domingo, 22 de maio de 2011

Te damos boas vindas, boas vindas, boas vindas!





















Apesar de alguns insistirem nessa história, ser calouro não é estar em uma situação humilhante. Ao contrário, representa uma conquista. Mostra que o tempo investido no estudo, a ansiedade na hora das provas - e quantas provas: múltipla escolha, discursivas, específicas, redações...-, o nervosismo da espera. Todo esse processo, que para alguns repetiu-se uma ou muitas vezes, resultou em sucesso. Pode parecer clichê, mas esta é, de fato, uma nova etapa da vida.

E, por isso, este é um momento para se alegrar: aproveitar as brincadeiras, fazer novos amigos, descobrir o ambiente e as surpresas do campus. Na universidade, você entrará em contato com novas ideias, com pessoas diferentes ou iguais a você, aprenderá bastante, terá novos compromissos e, provavelmente, muitos textos para ler e trabalhos para entregar. Pode parecer um pouco assustador - e, às vezes, é mesmo -, mas é incrivelmente gratificante.

Afinal, você estará diante de um mundo novo, repleto de conhecimento, oportunidades e escolhas. Caberá a você discernir o que vale ou não a pena; aquilo que vai contribuir ou não para sua formação. É sua a escolha dos valores que lhe servirão de parâmetro nesta caminhada.
Aconteça o que acontecer, quando este período passar, deixe apenas de ser calouro. Não abandone a simplicidade de quando ingressou na universidade. Pois ser calouro é simples. Às vezes, até ingênuo. Mas é ainda ter sonhos e esperanças; estar aberto a se encantar com novas experiências; a se encantar com o mundo e com a vida. Aproveite este tempo, calouro, pois ele é único. E lembre-se do que disse, certa vez, um sábio: "Para tudo há uma ocasião certa. Há um tempo para cada propósito debaixo do céu. Tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e de colher; tempo de chorar e de rir; de lutar e de viver em paz. Não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive. Deus fez tudo apropriado ao seu tempo... Lembre-se do seu Criador enquanto você é jovem, antes que se aproximem os dias difíceis, quando você dirá 'não tenho satisfação neles'." [extraído do livro bíblico Eclesiastes]


- texto do blog Alfa e Ômega, UFF

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Auto-Avaliação

Não, queridos, não quero que ninguém fale a nota que mereceu pelo semestre na faculdade para testar a honestidade de cada um (acho que o meu sentimento diante de auto avaliações no ambiente acadêmico sempre foi super ambíguo nesse sentido: posso escolher qualquer nota para mim, mas devo escolher a mais condizente com a realidade.)

É que mais um ano acabou, sempre rola aquela mistura de emoções nesta época, e nada mais natural que fazermos um balanço da nossa vida e planos para os meses que virão.

Quero, portanto, propor um único critério para basear esse processo: AMOR.
Você amou este ano primeiramente a Deus, com seu coração, alma, entendimento e atitudes?
Você amou às pessoas de uma forma doadora?

Creio que, guiados por esse padrão, conseguimos experimentar a vida em liberdade de que tanto fala a Palavra de Deus.
Vamos juntos?!

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FELIZ ANO NOVO!

=)







domingo, 3 de outubro de 2010

II SEMANA DO CRISTIANISMO




Chegou!!!!!!
=)

Na Faculdade de Direito, teremos duas atividades na quinta feira, 7/10:

- 11h15, na sala 1401, palestra sobre "Lei e Liberdade" com o Prof. Marcelo Galuppo

- 17h45, na sala 801, mesa redonda sobre "Propriedade, Tradição e Cristianismo", com os convidados Anderson Moraes, Arthur Villamil e Daniel Travessoni, todos estudantes da pós graduação na UFMG

a programação completa vocês encontram em http://www.abubh.blogspot.com/

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Calouros: venham conhecer nosso grupo!




Tony Garrido pode até discordar, mas a gente sabe o quanto você caminhou para chegar até aqui. E, com certeza, sabemos também que você ainda percorrerá muitas outras milhas e milhas para alcançar o tão almejado diploma na sua formatura!

Logo, logo, você vai perceber que o tempo por aqui corre em alta velocidade. Um ritmo frenético e corre-se o risco de correr tanto quanto ou mais que o tempo.

Quando isso acontece, deixamos de viver e preocupar com o que realmente é importante. Se você também acha que existe algo maior que deva ocupar lugar de destaque no nosso tempo e nos nossos pensamentos, acaba de encontrar um monte de gente como você!

Participe de nossas reuniões. Os horários estão na coluna ao lado.


VEJA AS FOTOS DO TROTE:
Dica: fuce um pouquinho as nossas postagens antigas e veja as fotos dos seus veteranos, assim, imundos!!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Da liberdade que escraviza à lei que liberta

Disciplina. Palavra desde sempre injustiçada. Muitas vezes lhe vestiram o manto do autoritarismo e colocaram em suas mãos espada. Foi assim na Idade Média onde, travestida de religião, o mundo ganhou cordas de marionete. O mesmo se deu na ditadura e em vários outros momentos da história. Medo que inibe e se fantasia de educação.

A globalização é a bola da vez. Insensível, usa táticas de guerra. Uniformiza, massifica. Todos nos tornamos militantes mercenários desta imensa nação sem rival. Assim como o soldado é apenas mais um que usa a mesma farda, corte de cabelo e come o mesmo pão, surge também para nós uma imposição à homogeneização. Pensar igual, comportar-se da mesma maneira. O motivo é simples e permite o uso do jargão: o "singular pensa, mas a massa é burra". Um brinde à neo-dominação.

A resposta é imediata. Rebeldia. A mão que aperta vê aquilo que guarda escorrer por entre os dedos. Reação diretamente oposta a tudo que oprime. Assim foi com o Renascimento, Iluminismo, Reforma Protestante, Anarquismo, entre inúmeros outros movimentos que surgem como um grito pela individualização. Sobrou para o cristianismo. Eis o erro: uma lei, por melhor que seja, quando não assimilada, mas imposta, gera repulsa, senão instantânea, certamente imediata à cessação ou enfraquecimento da violência que a instituiu. Trata-se da lei de Deus, que é, necessariamente, boa. Boa porque racional e, como tal, é resultado de uma inteligência sobrenatural que dita a forma ideal de se viver, completa e que resulta em felicidade, pois centrada no amor. Não a maneira mais fácil, há de se ponderar. Não restam dúvidas também que essa valoriza indivíduo. Apesar de genérica e imperativa, é cuidadosa na medida que não é teleológica, os fins não justificam os meios. Cada um é, certamente, um fim em si mesmo. Ao impô-la violentamente, porém, tem-se como conseqüência também uma violência que é exercida em sentido contrário que, apesar da demora, enfim aflora.

Vive-se hoje, dessa forma, a reação. Se outrora praticavam-se os princípios evangélicos sem se questionar o porquê, agora os repulsam também sem parar para pensar na razão de não praticá-los. Isto devido ao fato de que, também em nosso meio, a disciplina de Deus, anunciada por bocas manipuladoras, transviou-se em autoritarismo e a razão e amor deram lugar ao medo. Tal lei do amor revelada no Novo Testamento torna-se vazia quando não compreendido seu significado e sua motivação. Neste ponto encontra-se um desafio do cristianismo que me faz lembrar a célebre citação de Lacordaire por mim ouvida em uma aula de Direito do Trabalho, ainda que em outro contexto: "Entre o forte e o fraco, a liberdade escraviza e a lei liberta". Nós precisamos, necessariamente, de leis. O ser humano é infinito em suas vontades, insaciável e, por isso, perigoso. A liberdade de um ser faminto que, quanto mais come, mais sente fome, o subjuga porque o reduz a eterno escravo, não de outrem, mas dele mesmo, de seus próprios desejos que nunca serão saciados. Somente uma lei santa é capaz de nos libertar porque, quando a descobrimos, encontramos um novo caminho ainda não freqüentado, a saber, a possibilidade de se negar, de por livre vontade entregar-se a alguém. É onde observamos a confiança, ou melhor dizendo, fé. É o deixar-se ser disciplinado, não violentamente, mas através de uma escolha por nós feita ao atendimento de um chamado universal. Nisto consiste o amor de Deus. Em deixar-nos decidir a quem servir tendo em mente nossa eterna condição de escravo, de um ou de outro. Liberdade não se resume em fazer o que quiser. Este é, na verdade o perfeito conceito de escravidão. Como certa vez disse Renato Russo: "disciplina é liberdade."

- texto de Guilherme Marchi, estudante de Direito da PUC-Minas
FONTE: blog "Outras Fronteiras", www.outrasfronteiras.com.br
 
 
 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

"Vem, depressa!"

Jesus entrou em Jericó, e atravessava a cidade. Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse: "Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje." Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria. Todo o povo viu isso e começou a se queixar "Ele se hospedou na casa de um pecador". Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: "Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais." Jesus lhe disse: "Hoje houve salvação nesta casa! Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido".
– Evangelho Segundo Lucas 19:1-10

FILHO DO HOMEM: Título que Jesus usava para si mesmo como escolhido de Deus. Esse título de encontra no livro de Daniel no Antigo Testamento, onde se refere ao Messias prometido. PUBLICANOS: responsáveis por cobrar os impostos do povo para o Império Romano; em grande parte das vezes, eram corruptos; a classe era mal vista pelo povo.
 
- Zaqueu queria ver Jesus passar. Como vemos que ele perseverou para conseguir?

- Como a perseverança de Zaqueu influenciou na sucessão dos fatos?

- Como as pessoas enxergavam Zaqueu?

- Aparentemente, Zaqueu estava satisfeito com a forma como estava levando a vida?

- O que Jesus falou sobre a forma como Zaqueu vivia sua vida?

- Se Jesus tivesse tratado Zaqueu como outras pessoas faziam, ele teria se arrependido do mal que já havia feito e decidido repara-lo?

- O que significa a afirmação final de Jesus: "Hoje houve salvação nesta casa! Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido"? Como percebemos a ocorrência disso na passagem?

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Calouros: uma caminhada se inicia


A Vetusta Casa de Afonso Pena recebe novos alunos. Essa tradicional faculdade, que já foi palco de tantos acontecimentos, na qual já estiveram presentes inúmeras personalidades políticas e importantes membros do cenário jurídico brasileiro.

Muitos calouros, ao entrarem na faculdade e conhecerem essa realidade, ouvirem palestras e depoimentos sobre as “glórias” do passado, ficam pensando como vão trilhar seu caminho para um dia também serem reconhecidos assim. Sentem que precisam ainda de crescer muito para se encaixarem no padrão da Faculdade de Direito da UFMG, que, por vezes, soa como uma espécie de divindade independente dos meros alunos que estão adentrando agora os portões..

Mera ilusão! Os aspectos especiais que caracterizam um ambiente universitário, a inquietação, o inconformismo, os sonhos de mudança, a esperança, a imaginação, a energia, se encontram em sua forma mais intensa nos estudantes quando esses ainda são calouros. Durante os cinco anos de curso, perde-se aos poucos o espírito de aprendiz.

O próprio Direito pode se constituir em uma arma para opressão ou instrumento para libertar. Pode ser enxergado como um elemento que coloca seus conhecedores em uma posição superior aos leigos ou como algo que torna os juristas capaz de servi-los em uma área que não conhecem, simplesmente, e nos atribui esse dever.
(Ah, a linguagem jurídica! Os termos que no primeiro período nos assustavam e causavam estranhamento, depois podem causar orgulho quando usados em uma conversa e não conhecidos pelos demais... E como são incompreensíveis para o povo..)

Este tempo na faculdade poderá torna-lo uma pessoa melhor, ou poderá torna-lo uma pessoa pior. Vai depender das escolhas que você fizer, do que você valorizar, de suas prioridades. Logo você vai ver por aí colegas tão cinzas como o asfalto à nossa porta, transformando-se pouco a pouco em uma simples peças “bem sucedidas” de um sistema. Mas verá também pessoas vibrantes, “pessoas humanas”, que amam, que, apesar de suas reconhecidas fraquezas e limitações, são agentes de transformação.

Nós, da Aliança Bíblica Universitária, buscamos aproveitar da melhor maneira este tempo e acreditamos que a Bíblia contém orientações incríveis para isso.
Se você quiser participar de nossos estudos, compareça às reuniões!

Sejam bem vindos! =)


Fotos do trote da manhã em http://www.facebook.com/album.php?aid=47712&id=1667175086&l=071d8b8376

OBS> algumas ideias foram inspiradas no texto "Boas Vindas Sinceras" do Grupo Paradigma, faculdade de Direito do Largo de São Francisco

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Poder da Língua

“Foi mal galera, cheguei atrasado de novo...Tinha um cara da BHTrans no meio do caminho avacalhando o trânsito. O trânsito ta horrível por causa de um retardado que derrubou as vigas na saída do túnel da Lagoinha. Burro demais, tinha um aviso de altura máxima, e a anta tentou passar com uma escavadeira, mesmo sabendo que não dava pra passar!”

Assim, reclamando, eu cheguei hoje à faculdade, para participar da reunião do nosso grupo. Eram 18h30min. Eu tinha marcado a reunião pras 18. E o acima relatado ainda é só um pedaço da reclamação. Eu ia dar um estudo, adivinha o tema: a língua!!!

Lemos Provérbios 18:21 (A vida e a morte estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto), e Eclesiastes 10:12-15 (Nas palavras do sábio há favor, mas ao tolo os seus lábios devoram. As primeiras palavras da boca do tolo são estultícia, e as últimas, loucura perversa. O estulto multiplica as palavras, ainda que o homem não sabe o que sucederá; e quem lhe manifestará o que será depois dele? O trabalho do tolo o fatiga, pois nem sabe ir à cidade).

Começamos então a discutir sobre o que estes versículos significavam, e quais as implicações práticas eles teriam em nossas vidas. Depois de um tempo, uma das meninas do grupo me pediu a palavra. E pediu permissão para me usar como exemplo.

Ela começou relatando a minha chegada, com murmurações, reclamações, tudo, menos FAVOR. Chamei o motorista do caminhão de burro, de anta, etc. Em momento nenhum eu tive compaixão do cara. Falei até que o motorista deveria morrer, por que a burrice dele além de levá-lo a fazer o que fez, ainda havia prejudicado a muitas outras pessoas. “As palavras têm poder, de verdade”, disse a Lílian. “Nós temos que ter cuidado com aquilo que falamos. Devemos olhar o exemplo de Jesus. Quantas vezes os fariseus se levantaram pra acusá-lo, pra humilhá-lo e ele respondeu com sabedoria? Devemos pedir a Deus pra nos dar sabedoria, pra falarmos a coisa certa.”

Eu precisava ouvir isso. Porque eu nem tinha percebido o que eu tinha falado, o peso das palavras que eu havia usado. Quantas e quantas vezes isso tem acontecido. Quantas vezes uso palavras que machucam aqueles que estão ao meu redor, quantas vezes...Quantas vezes murmuro por coisas tão pequenas...Quantas vezes respondo de maneira ríspida...

“A morte e a vida estão no poder da língua”, está escrito nas Sagradas Escrituras. “Nas palavras do sábio há FAVOR”. As minhas palavras não foram de um sábio. Foram de um tolo; geravam morte e não havia favor. Favor é graça, misericórdia, bondade. Minhas palavras tinham o oposto: juízo, condenação.

Tiago escreveu que “Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.” (Tiago 3:2).

Lembrei-me de Boaz. Ele falou com sabedoria. Vejamos Rute 2:12-13. No vs. 13 Rute diz “me consolaste e falaste ao coração de tua serva”. Palavras sábias trazem cura, consolo, paz, alegria. As palavras que eu proferi ao chegar na faculdade não traziam isso.

O que a Lílian falou e os versículos que lemos me levaram a refletir: será que eu tenho conseguido controlar a minha língua?

Devemos nos esforçar para controlarmos a nossa língua. Se reclamarmos demais, além de afastarmos as pessoas de nós, desagradamos a Deus. As pessoas não vão querer ir a igreja, já que o crente que ela conhece só sabe reclamar. Paulo disse: “Em tudo dai graças, por que esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.

Que Deus nos ajude a controlar a nossa língua, de forma que falemos somente aquilo que traz vida.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CARGO PÚBLICO NÃO É TUDO NA VIDA!!!

- Li esse post no blog do Rogério Greco e gostei muito, acho importantíssima essa reflexão para nós todos que somos da área do Direito (principalmente).
Vejo muitas vezes mesmo o perigo que há nessa corrida dos concursos públicos, ou mesmo na busca pelo sucesso no mercado de trabalho como um todo, de as pessoas acabarem se perdendo, invertendo as prioridades e valores e entrando em um processo de auto-destruição.

FONTE: http://www.rogeriogreco.com.br/blog/?p=613


Hoje, domingo de carnaval, fui visitar um amigo querido que está internado no CTI de um hospital aqui de Belo Horizonte.

Esse meu amigo, que não vou divulgar o nome para não expô-lo desnecessariamente (embora tenha certeza de que ele não se importaria com isso), foi meu aluno durante alguns anos. Via todos seus colegas passarem em concursos públicos, mesmo aqueles que tinham começado a estudar posteriormente a ele. Isso começou a trazer angústia e desespero ao seu coração, e passou a ser viciado em remédios, principalmente as anfetaminas.

Conseguiu ser aprovado em um excelente concurso público, o de Procurador de Estado, mas isso ainda não o satisfez. Acabou sendo aprovado no concurso para Juiz Federal. No entanto, ainda faltava alguma coisa.

Continuou, mesmo depois de ter alcançado o sucesso profissional, a tomar as anfetaminas. Bateu com o carro diversas vezes, tendo escapado em todos os acidentes por milagre.

Seu vício o levou a tentar um tratamento chamado de sonoterapia, pois seria obrigado a dormir, a fim de desintoxicar-se. Durante o tratamento, foi atacado por uma bactéria oportunista, que comprometeu seus pulmões e rins.

Hoje, quando estive com ele naquele hospital, tive oportunidade de orar com meu amigo, que se encontrava completamente sedado, traqueostomizado e entubado, mas que, pela graça de Deus, reagiu durante a oração.

Amigos que me acompanham no blog, deixo aqui uma lição: Tudo sem Jesus é nada, nada sem Jesus é tudo.

Por isso, a Palavra de Deus diz para que não andemos ansiosos com o dia de amanhã. Temos que entregar nossas vidas a Deus, confiar Nele, pois o mais Ele fará.

Cargos públicos, carros importados, riquezas, nada disso se compara ao amor de Deus. De que adianta ter um cargo tão sonhado, se não tivermos paz em nossos corações.

Agarre-se com Deus. Ele fará com que você seja uma pessoa completa, independente de sua condição social, financeira etc. Quando for aprovado em algum concurso público, louve a Deus pela sua aprovação, mas não coloque no cargo público o seu coração.

Fiquem na paz.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Olhar para o SENHOR

Salmo 121

Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?

O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terrá.

Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda.

É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.

O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.

De dia não de molestará o sol, nem de noite, a lua.

O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma.

O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.

Este Salmo era entoado pelos israelitas que viajavam para Jerusalém, a fim de adorar ao SENHOR no templo. O caminho era perigoso, cheio de ladrões que esperavam para roubar os viajantes. Ao olhar para os montes, eles viam Jerusalém. Eles viam seu objetivo: adorar ao SENHOR! Por isso, ao elevarem os olhos para os montes, eles se enchiam de fé e de esperança. Fé de que o SENHOR os guardaria até o fim da jornada, e esperança de chegar ao fim dela.

O foco no Salmo é em Deus, e não nos problemas. Quando olhamos para o SENHOR, e não para os problemas, caminhamos cheios de fé e de esperança. Na Bíblia temos o exemplo de Davi, que quando foi enfrentar Golias tinha seu foco voltado para o SENHOR: “Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” 2 Samuel 17:26. Enquanto o povo se assustou com o tamanho do gigante, Davi tinha seu foco em Deus, ele sabia que para vencer Golias ele tinha que fitar seus olhos no SENHOR. No verso 37 de 2 Samuel 17, vemos mais uma vez que o foco de Davi estava no SENHOR: “ O SENHOR me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu”.

Depois ainda vemos outra vez Davi demonstrar que os seus olhos estavam elevados para os montes: “ Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” 2 Samuel 17:45. O resultado todos sabemos. Davi venceu Golias com uma pedra. E uma vez tombado o gigante, Davi tomou a espada de Golias e decapitou-o. Mesmo com toda sua altura, com toda a armadura que ele vestia, com todas as armas que carregava, e com um escudeiro à sua frente, Golias perdeu para Davi, que nem guerreiro era; era um simples pastor de ovelhas. Não é o ser soldado, pastor ou universitário que vai definir se vamos ou não as nossas batalhas; nem as armas que usamos. O que define se vamos ou não vencer é uma só coisa: onde estão os nossos olhos. Os de Davi estavam no SENHOR, e por isso ele venceu!

Por isso, no caminho, em meio às dificudades, não devemos ficar olhando para os problemas, mas sim para Deus. Ao olharmos pro monte, vemos a eternidade que passaremos ao lado do SENHOR, e isso deve encher nossos corações de fé e esperança para vencermos as lutas do nosso dia-a-dia, por maiores que elas possam ser.

Deixemos de olhar para os gigantes e suas armas.

VAMOS OLHAR PARA O SENHOR.